
Azpiri nasceu em Madrid. Seus primeiros trabalhos foram publicados na década de 1970 e foi principalmente visando o mercado italiano, que, em seguida, destacou-se com histórias que contêm uma mistura de horror, sexo e nudez.
Azpiri adota um estilo que é um meio termo entre o cartunesco e o fantástico, mas o seu carro chefe são as mulheres exuberantes, que se envolvem com lobisomens, múmias, alienígenas (nas mais variadas poses diga-se de passagem), e ainda vampiros e até mesmo o monstro de Frankenstein.
Sua obra foi traduzida e publicada em uma série de revistas, incluindo o Heavy Metal e Penthouse Comix. Seu estilo é facilmente reconhecível, especialmente suas fêmeas sensuais.
Seu gênero preferido são a ficção científica e fantasia, mas sempre com um toque da boa e velha safadeza, eu já disse que não tem nada melhor?
Em alguns (poucos) momentos se rende a questão do conflito entre os povos, como em algumas histórias curtas de ficção científica feitas para a Heavy Metal em que os habitantes de um planeta são massacrados para que os seres humanos da Terra possam se mudar pra lá.
Um de seus personagens mais famosos é a insaciável Lorna, um tipo de Barbarella que viaja a galáxia acompanhado por dois droids, que são claramente inspirados em R2D2 e C3PO de Guerra nas Estrelas.

Mais voltada para a gurizada, foi Mot, as aventuras de um menino chamado Leo, que se encontra revirada por um grande, amigável, monstrengo.
Este foi transformado em um desenho animado e distribuidos em série na França no Canal Plus. Suas outras produções incluem Chang, contando as aventuras de um artista marcial e detetive. (Esses particularmente nunca vi, confesso que o que me interessa são as gostosas.)

Tanto Lorna quanto Mot foram apresentados em jogos de vídeo, lá na Europa é claro, por aqui encontramos a arte de Azpiri nas antigas edições da Heavy Metal e Penthouse Comics.


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